Formação de Poupanças

Em uma economia equilibrada, partimos do principio de que a Renda recebida não é totalmente utilizada para o Consumo, sendo assim, é gerado um excedente de recursos que chamamos de Poupança.

O nível de Poupança está ligado diretamente a Renda e ao Consumo do indivíduo e de sua família. Portanto, para que ocorra aumento do nível de Poupança, é necessário que haja um aumento de Renda ou redução de Consumo.

Se as famílias praticarem um Consumo Responsável, focado na diminuição dos desperdícios cometidos diariamente, acreditamos que haverá um aumento significativo do nível de Poupança familiar, em particular, e da sociedade, em geral.

Como definição econômica, temos:

Renda = a remuneração dos fatores de produção, definidos como: Terra, Capital e Trabalho. As remunerações desses fatores são:

Terra ......... Aluguel
Capital ...... Juros
Trabalho ... Salário

Portanto, a Poupança é a parcela da Renda não consumida, representada pela equação:

Renda - Despesas = Poupança

A equação sugerida pela ABEF para o acúmulo de riqueza leva em conta que o indivíduo e sua família devem direcionar parte de sua renda mensal, que na maior parte dos casos deriva de Salário, para a formação de Poupança. É o acúmulo de capital ou de bens imóveis (Terra ou Casas e Apartamentos), com essa Poupança, que lhes garantirá um futuro melhor.

Poupança + Renda - Despesas = Futuro Melhor

 

O QUE EVITAR

Para não entrar nas "armadilhas" do dia a dia, é importante que você tenha atenção, evitando situações que possam prejudicar seus planos futuros e as metas traçadas pela família, tais como:

  • Endividamentos - despreocupação com o futuro custa caro. Avalie com seriedade e responsabilidade a necessidade de se endividar através do cheque especial, cartão de crédito ou linhas de financiamento ao consumidor;
  • Pagar contas com atraso - Tenha atenção ao vencimento de suas contas. Várias instituições (escolas e faculdades particulares, por exemplo) adotam um sistema de cobrança onde o valor, até a data de vencimento, tem um desconto. Após essa data os valores costumam sofrer aumentos absurdos;
  • Evite supérfluos - lembre-se do amigo que comprou uma bicicleta ergométrica que virou “cabide”. Não se deixe levar por rompantes de consumismo;
  • Empréstimos a parentes e amigos - Seja diplomático. Uma boa desculpa evita aborrecimentos futuros. Normalmente, esses empréstimos acabam com amizades, separam familiares e, quando pagos, ocorrem num prazo bastante superior ao combinado;
  • Ser fiador - A pessoa amiga e responsável também passa por situações imprevisíveis como perda de emprego, doenças, separação conjugal, distanciamento. A probabilidade desses problemas alheios bater a sua porta pela mão do credor é grande.

 

O QUE FAZER

Não menos importante do que evitar situações que atrapalhem seu planejamento familiar, é a busca por novas fontes de renda, que podem derivar de investimentos feitos com o Capital poupado (juros/rendimento) e do aluguel de bens imóveis adquiridos com o Capital poupado (Terras, Casas, Apartamentos). Independente de sexo ou idade, também existem várias alternativas de trabalho que podem gerar um bom Salário e até mesmo dobrar a renda do indivíduo:

  • Trabalhar na internet;
  • Serviço de Buffet;
  • Shows musicais para festas e eventos;
  • Recepção e segurança de festas e eventos.